segunda-feira, 11 de abril de 2011

O amor.

O amor:
Oamor quando se revela
Não se sabe revelar
Sabe bem olhar pra ela
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
  Pra saber que a estão a amar
Mas quem sente muito cala
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala
Fica só inteiramente.
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar
Já não terei que contar-lhe
Porque lhe estou a falar.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 4 de abril de 2011

As tartarugas.

 As tartarugas.


Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquinique.
As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para  passeio.
Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar em casa e pegar o sal, por ser a mais rápida. A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou. Concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse. Três anos se passaram.... Seis anos.... e a pequenina não tinha retornado. Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche. Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.

Moral da historia:

  Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma... Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossa expectativas. Ficamos tão peocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete. 
Como disse Mário Quintana: " O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso." " Não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar."

Feijões ou Problemas.


Feijões ou Problemas

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor.
Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas
um poderia sucedê-lo. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para colocar a
sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar
dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcados, começa a prova.
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar.
No meio da subida, parou e tirou os sapatos.
As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.
Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio
anúncio.
Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido
subir e descer com os feijões nos sapatos:

- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei - foi a resposta.

Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.

Problemas são inevitáveis.
Já a duração do sofrimento é você quem determina.
                             
APRENDA A COZINHAR SEUS FEIJÕES!

domingo, 3 de abril de 2011

"As Mães de Chico Xavier"


A perda de pessoas queridas é sempre muito dolorosa
A morte é assustadora, por mais que as religiões tentem explicá-la.
As Mães de Chico, que estreiou no dia 1 de abril , encerra o centenário do médium Chico Chavier.
Inspirado em histórias reais e no livro Por Trás do Véu de Ísis, de Marcel Souto Maior.
“As Mães de Chico Xavier” conta a história de três mães, vivendo momentos distintos de suas vidas e que veem sua realidade se transformar repentinamente: Ruth (Via Negromonte), cujo filho jovem enfrenta problemas com drogas; Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar com o marido a perda do filho, o pequeno Theo (Gabriel Pontes); e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada. Suas histórias se cruzam quando elas recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do contato mantido com Chico Xavier.
Este filme é muito bom pela mensagem forte e bela que nos oferece a uma boa reflexão.
Chico deixou muitas luzes quando de sua passagem pela Terra e mesmo ainda na Espiritualidade continua iluminando nossos corações…
A Espiritualidade está presente em todos os momentos de nossas vidas, independente de acreditarmos ou não em reencarnação, seguir os conselhos e o exemplo de Chico é caminhar rumo à evolução aqui na Terra. É se tornar uma parte melhor do todo, que aninha em cada um de nós e em todas as formas de vida.
Não é preciso ser seguidor da doutrina espírita para admirar a trajetória dos 92 anos de vida de Chico Xavier pela Terra. Ele foi um mestre do amor e do perdão.